VUCA, Agile, Scrum, Big Data, Design Thinking … tantas palavras novas ao nosso redor, os profissionais correndo contra o tempo e, contra si mesmos, em busca do entendimento disso tudo. Para lidar com tanta novidade, o que mais se busca e se valoriza nos repertórios profissionais ainda são os inúmeros idiomas falados, cursos e formações internacionais, experiência em multiculturas, ter alcançado níveis superiores na hierarquia das organizações e por aí vai.
Todo o castelo de cartas desmorona diante do olhar humano, do momento de estar diante do outro e escutar a sua voz, o seu potencial, a sua história, o seu momento.
Ainda é raro ver líderes com um bom currículo para o lado humano, que saibam lidar com a volatilidade de humores, incertezas de carreira, complexidade de pensamentos e ambiguidade de emoções de outro ser humano. Um conjunto deles então, parece quase impossível de decifrar, daí o tema de liderança e gestão de equipes estar sempre tão presente na vida das empresas.
Quanto mais se fala em revolução digital, mais eu procuro sinais de um início de revolução humana, de conseguirmos verdadeiramente construir uma sociedade em que se veja o outro com um olhar verdadeiro para sua essência, com uma intenção positiva de construir um espaço colaborativo e honesto entre os indivíduos nas relações de trabalho.
Confesso que meu coração bate mais forte para as iniciativas de redes colaborativas, na real criação de um espaço de coexistência coletiva e sustentável, que potencialize as conexões prósperas e geradoras de abundância para o espaço que existe entre um indivíduo, o seu semelhante e o ambiente em que estão inseridos.